A Associação dos Amigos dos Pacientes de Pânico em Recife (Ampare) realiza, hoje e amanhã, o V Forúm Ampare. O evento vai acontecer na Associação Médica de Pernambuco (AMPE), localizada na rua Oswaldo Cruz, nº 393, bairro da Boa Vista, local onde também funciona a instituição, para comemorar os 10 anos de fundação da entidade.
A presidente da instituição, Socorro Capiberibe, que durante 18 anos conviveu com o Transtorno do Pânico, fará o lançamento oficial do livro documentário Ampare - 10 anos. A obra reúne toda trajetória da Associação, os forúns, as diretorias e os principais momentos da trajetória a serviço da saúde mental. O exemplar tem 310 páginas, é editado pela Nacional Grágica e Editora.
Entre os principais assuntos que serão debatidos no Forúm estão: O Pânico nas diversas abordagens (Análise Centrada na Pessoa, Analítica, Gestalt e Terapia Coognitiva Comportamental), Depressão na gravidez, Transtorno Bipolar do Humor, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e a relação entre a família e a psicoterapia.
Páginas
O Sanatório Penal do Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio, recebe a partir de hoje (27) a versão compacta do 1º Festival Internacional de Humor em DST e Aids. A mostra, que reúne 150 cartuns de artistas de mais de 150 países, fica em exibição na unidade até 27 de maio. Os internos do Sanatório Penal poderão ainda participar do concurso de cartuns sobre o tema realizado pelo Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS), também responsável pela exposição, em parceria com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).
Lançado em novembro do ano passado, o projeto cultural que abrange o festival e o concurso já percorreu três unidades do Complexo do Gericinó. A quarta é o Sanatório Penal que possui 107 leitos masculinos e nove femininos e é considerado referência para o tratamento da tuberculose no sistema penitenciário fluminense. Ao longo dos próximos dois anos, outras 20 unidades da Seap receberão o projeto.
O concurso já conta com cerca de 50 charges inscritas, de autoria dos internos das três unidades percorridas até agora pelo projeto. Segundo o CCMS, o objetivo é, por meio dos cartuns, divulgar informações sobre a prevenção e o tratamento da aids e das doenças sexualmente transmissíveis (DST), além de estimular a criatividade artística dos internos.
Além de cartunistas brasileiros, a exposição exibe trabalhos de representantes de países como Croácia, China, Espanha, Coreia do Sul e Cuba. A mostra itinerante conta ainda com uma programação paralela de cursos, oficinas, palestras e exibição de vídeos do acervo do CCMS sobre sexualidade e DST.
Inaugurado em 2001 no Rio de Janeiro, o Centro Cultural do Ministério da Saúde já abrigou exposições nacionais e internacionais. Além do Festival Internacional de Humor em DST e Aids, foram destaque as mostras Memória da Loucura, sobre os 150 anos da psiquiatria no Brasil, Cinco Artistas do Engenho de Dentro e o Museu Vivo do Engenho de Dentro, com as obras criadas nos ateliês terapêuticos do Museu de Imagens do Inconsciente. Uma visita virtual a essas e outras exposições pode ser feita no site www.ccs.saude.gov.br .
Da Agência Brasil
Caso Wellington de Oliveira tivesse sido avaliado na infância e recebido tratamento adequado, a tragédia na escola Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, poderia ter sido evitada. A afirmação é do psiquiatra Timothy Brewerton, especialista em infância e adolescência e estudioso de casos de tiroteios em escolas, como a de Columbine, nos Estados Unidos, onde dois estudantes mataram 13 colegas em 1999, deixando 21 feridos.
Timothy Brewerton está no Brasil com mais sete psiquiatras e um psicólogo norte-americanos para conhecer o trabalho de algumas instituições que desenvolvem serviços para a infância e adolescência. Ele deu uma palestra para estudantes do curso de psiquiatria infantil da Santa Casa da Misericórdia, no centro do Rio.
“Há muitos distúrbios mentais associados à violência que podem ser identificados precocemente e, se tratados, é possível, sim, evitar que esse indivíduo se transforme num futuro antissocial ou psicopata. Por isso, segundo ele, o papel do Estado é vital, oferecendo um programa educacional e de saúde voltado para a pré-escola.”
O médico explicou que a maioria das doenças mentais se desenvolve na infância e na adolescência. “E este é o momento de intervir, pois faz uma enorme diferença e pode determinar o futuro dessa criança ou adolescente”.
Brewerton disse que embora o bullying (agressões entre alunos) esteja associado a 75% dos casos de ataques a escolas, este não é o fator determinante, mas, sim, o fato de que todos os atiradores que sofreram bullying apresentavam transtornos mentais. O psiquiatra alertou, no entanto, que a pratica de bullying é responsável por muitos problemas de saúde mental e devem ser reprimidos.
“A maioria das escolas americanas fecham os olhos para esse tipo de problema e algumas culpam mesmo a criança que sofre o bullying. Quando há uma briga, as duas crianças são suspensas ou punidas. A violência nas escolas é um problema de saúde pública e é preciso enfrentar isso com mais seriedade”.
Ele informou que dados da Associação Nacional de Educação dos Estados Unidos mostram que 160 mil crianças faltam aula diariamente por medo de ataques ou intimidações. O psiquiatra mostrou que entre 1966 e 2011 ocorreram 66 incidentes envolvendo atiradores em escolas. Do total 70% foram nos EUA (46) e 76% (57) cometidos por adolescentes. “Não existe um perfil. É impossível criar um esterótipo de um possível atirador. Mas posso garantir que a assistência de saúde mental evita todos os dias um ato violento na sociedade”.
O fácil acesso a armas para ele é decisivo no alto número de ataques a escolas em seu país, e não deve ser ignorado, embora as autoridades norte-americanas se recusem a discutir o assunto. “Em 2009, um em cada dez jovens levou uma arma para a escola”, lamentou o médico. “E 58% dos casos de expulsão nas escolas foram por porte de arma, sendo 17% por arma de fogo”.
No entanto, segundo o médico é importante enfatizar que apenas 1% das mortes de crianças ocorre nas escolas, que ainda são um dos locais mais seguros do mundo.
Da Agência Brasil
O reconhecimento público de Catherine Zeta-Jones de que sofre de trastorno bipolar foi bem recebido por grupos de saúde mental, que consideram que a atitude da atriz ajuda a combater o preconceito contra a doença.
A atriz britânica, que ano passado ajudou o marido, Michael Douglas, em uma batalha contra um câncer de garganta, provavelmente será obrigada a viver com a enfermidade.
"É uma doença que afeta sobretudo pessoas hiperativas", declarou à AFP Martin Evers, diretor adjunto do hospital Northern Westchester de Nova York.
"É importante combater a estigmatização da doença e, justamente, no caso dos problemas de comportamento, insistir no fato de que pode seguir levando uma vida extremamente produtiva".
A representante da atriz de "Chicago", Cece Yorke, surpreendeu na quarta-feira o mundo do espetáculo ao anunciar que "depois do estresse do ano passado, Catherine decidiu passar um período em um centro especializado para tratar os transtornos maníaco-depressivos".
"Ela está muito bem e está impaciente para começar a trabalhar esta semana nos próximos dois filmes", completou.
Entre os projetos da atriz de 41 anos estão o filme do diretor italiano Gabriele Muccino "Playing the field", além de "Lay the favorite", do cineasta britânico Stephen Frears.
Catherine Zeta-Jones ganhou o Oscar de atriz coadjuvante por seu papel no musical "Chicago" (2002). Também participou de sucessos como "Traffic" e "Doze Homens e um Segredo".
Para a Aliança Nacional das Enfermidades Mentais (NAMI, na sigla em inglês), o anúncio público de uma atriz famosa ajuda as pessoas que sofrem dos mesmos problemas.
"Ela está ajudando a normalizar este estado", declarou à AFP Katrina Gay, diretora de comunicação da NAMI.
"As doenças mentais são, no geral, enfermidades que incomodam as pessoas quando se fala e, portanto, ficam como algo misterioso e, às vezes, inclusive vergonhoso e com um estigma".
Ela disse que o anúncio por parte de uma celebridade abre o caminho para mais informações e conscientiza as pessoas sobre o assunto.
Muitas personalidades do mundo das artes e da política sofreram com enfermidades do mesmo tipo, entre elas Sir Winston Churchill.
Entre os artistas com distúrbio bipolar, um trastorno do humor caracterizado por episódios que alternam euforia e depressão estão Carrie Fisher, Ben Stiller, Russell Brand, Mel Gibson, Britney Spears e Brian Wilson, segundo a revista The Hollywood Reporter.
De acordo com o relações públicas Dan Schawbel, o anúncio de Zeta-Jones não deve prejudicar a carreira da atriz e, certamente, atrairá mais simpatia do público.
"Quando as celebridades revelam suas doenças, as pessoas as respeitam ainda mais. É preferível que uma atriz admita que está enferma porque o público acabará descobrindo de outra maneira".
Da AFP Paris
Evento acontece na Associação Médica de Pernambuco; as inscrições estão abertas e podem ser feitas através do telefone 3222-6252
Da Redação do pe360graus.com
A Associação dos Amigos dos Pacientes de Pânico em Recife (Ampare) realiza, nos dias 29 e 30 de abril, o 5º Fórum Ampare. O evento vai acontecer na Associação Médica de Pernambuco (Ampe). As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do telefone 3222-6252.
Até a próxima sexta-feira (15), estudantes e associados da Ampare pagam R$ 30 e profissionais R$ 50. Após essa data os valores serão reajustados para R$ 50 e R$ 70 respectivamente. Todos os participantes receberão certificados.
Entre os principais assuntos que serão debatidos no Forúm estão: O Pânico nas diversas abordagens, Depressão na gravidez, Transtorno Bipolar do Humor, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e a relação entre a família e a psicoterapia.
Clique aqui e confira a programação completa do V Fórum Ampare
A Ampe está localizada na rua Oswaldo Cruz, nº 393, bairro da Boa Vista, local onde também funciona a instituição.
LIVRO
No evento, a presidente da instituição, Socorro Capiberibe, que durante 18 anos conviveu com o Transtorno do Pânico, fará o lançamento oficial do livro documentário Ampare - 10 anos. A obra reúne toda trajetória da Associação, os fóruns, as diretorias e os principais momentos da trajetória a serviço da saúde mental. O exemplar tem 310 páginas, é editado pela Nacional Gráfica e Editora e será comercializado ao preço de R$ 20.
SERVIÇO
V Forúm Ampare sobre saúde mental Dia 29 e 30 de abril de 2011 Associação Médica de Pernambuco (Rua Oswaldo Cruz, nº 393, Boa Vista)
Investimento: R$ 30 (estudantes e associados) e R$ 50 (profissionais), até 15 de abril. Após essa data, R$ 50 (estudantes e associados) e R$ 70 (profissionais) Informações: (81) 3222-6252
www.ampare-pe.com.br
A peça Diário de um louco, escrita por Nikolai Gogol em 1835, é encenada nesta quinta, às 20h, no Espaço Muda. Além do ator Carlos Mesquita, que interpreta o personagem principal, participam do espetáculo pessoas atendidas pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Casa Forte. A versão apresentada foi adaptada pelo escirtor Rubem Rocha Filho e originalmente dirigida por Zdenek Hampl. Os ingressos custam R$ 10. Endereço: Rua do Lima, 280, Santo Amaro. Informações: 3032-1347. Censura: 14 anos. Sinopse: O “Diário de um Louco" de Gogol, narra em primeira pessoa e com um bom humor insuperável, as desventuras de um funcionário público que literalmente enlouquece. O processo se dá por uma série de motivos, em especial um a paixão platônica do protagonista por Ritoca, a filha de seu chefe, mas também ao interceptar a correspondência de dois cachorros, depois de ter visto Fifi (a cadelinha de Ritoca) conversando com sua amigo Fiel (turfao). O processo de enlouquecimento se acelera ainda mais graças aos maus-tratos aos quais é submetido todos os dias, que o fazem desejar que o matem de uma vez. Enfim, mais do que um divertidíssimo relato sobre um assunto sério como a loucura, este é também um guia de como agir quando a vida se tornar tão insuportável a ponto de nos encurralar entre a loucura e a morte. Do Pernambuco.com
Um médico plantonista do do Hospital Ulisses Pernambucano, na Tamarineira, Zona Norte do Recife, foi agredido por um paciente que deu entrada na unidade de saúde esta madrugada com um surto psicótico.
O policial militar reformado de 31 anos, que sofre de transtornos mentais, teria utilizado uma faca de cozinha para tentar ferir o profissional. A faca atingiu a mão do médico, que tentou defender a região do pescoço.
O caso foi levado para a Delegacia de Casa Amarela e em seguida para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O paciente foi liberado depois que o médico desistiu de prestar uma queixa formal. O paciente foi levado de volta ao hospital para receber medicação.