Depressão, síndrome do pânico e ansiedade são alguns transtornos cada vez mais comuns nos dias de hoje. Procurar ajuda médica é fundamental, principalmente quando aparecem os primeiros sintomas. Mas o apoio de grupos de ajuda também pode colaborar com o tratamento.
Uma das maiores dificuldades para o tratamento desses transtornos é conseguir o diagnóstico correto da doença. Muitas vezes o problema pode estar relacionado a traumas antigos, sofridos ainda na infância, e que vão se desenvolvendo ao longo da vida.
Um paciente que não quis se identificar é médico e sofre de compulsão. ele destacou a importância da combinação entre a medicina convencional e a terapia de grupo, como as reuniões que acontecem no Neuróticos Anônimos (N/A): “a medicação é importante, mas representa 1/3. Tem a parte espiritual, social”, explica.
Superação e força de vontade são lições simples, repassadas pelo grupo.
Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps)oferecem ajuda para os portadores desses transtornos. O centro da Boa Vista fica na Rua José Simeão, 146.
O psiquiatra Anchieta Caraciolo informou como funciona o atendimento e como identificar os sintomas: “o atendimento específico para as pessoas que sofrem desse transtorno (ansiedade, síndrome do pânico) começa pela identificação desse transtorno. Eles podem ser identificados pela própria pessoa, por amigos, vizinhos, agentes de saúde do bairro. Identificando, eles são orientados a procurar o posto de equipe de saúde da família, onde será acolhido. Ele pode ser encaminhado pela equipe ou pode procurar diretamente o Caps. O Recife está dividido em seis distritos sanitários. Em cada um existe pelo menos um equipamento como o Caps, que faz atendimento de distúrbios mentais. Dependendo da necessidade da pessoa, existem três modalidades de atendimento: intensivo (dois turnos, todos os dias), semi-intensivo (um turno, todos os dias) ou não-intensivo, que vem só alguns dias da semana”.
Da Redação do pe360graus.com
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